Municípios que ainda não receberam a vacina contra a dengue, poderão receber doses que não foram utilizadas em outros Estados. A informação foi divulgada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, na quarta-feira, 20. A medida, acende a esperança de que o imunizante Qdenga, de fabricação japonesa, chegue ao Rio Grande do Sul nas próximas semanas. Segundo a dirigente, serão priorizadas as cidades que decretaram situação de emergência em decorrência da doença.
Até o momento, o Estado não recebeu nenhuma vacina contra a doença, pois o Ministério da Saúde não enquadrava o território gaúcho como prioritário. No entanto, ainda no início de março, o governador Eduardo Leite, esteve em reunião com a ministra, solicitando doses para o Rio Grande do Sul. No dia 13 de março, o Executivo Estadual publicou um decreto sobre a situação epidemiológica preocupante.
Conforme a ministra, um ranking deverá ser feito para analisar a situação de cada cidade que decretou situação de emergência. “Isso não vai ser detalhado hoje (quarta-feira, 20). Está em processo, tem que ser feito de forma muito cuidadosa”, disse. “A vacina é um instrumento importantíssimo a médio e longo prazo. Ela não é a solução para essa epidemia. Ainda mais uma vacina que é aplicada em duas doses com intervalo de três meses” — destacou.”, complementa.
Atualmente, o Rio Grande do Sul registra quase 27 mil casos de dengue. Outros 13,9 mil seguem em investigação. Em Muçum, três casos já foram contabilizados. Na terça-feira, 19, mais uma morte foi confirmada no Estado, elevando para 25 o número desde o início do ano. instrumento importantíssimo. Não o único, mas muito importante para esse enfrentamento.
Foto: Jhonatan Cantarelle / Agência Saúde DF / Divulgação
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