O Brasil pode registrar, em 2050, praticamente o dobro de mortes por câncer que registrou em 2022. A projeção é da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, que é a agência da Organização Mundial da Saúde especializada nesse tipo de doença. Em números brutos, as projeções indicam cerca de 554 mil óbitos por tumores malignos em 2050, 98,6% mais do que os 279 mil óbitos registrados ano retrasado.
Ainda de acordo com a Agência, o nosso país registrará 1,15 milhão de novos casos nos próximos 26 anos; em 2022, o ano usado como comparação, houve 627 mil novos diagnósticos de câncer no Brasil.
A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer analisou dados de 115 países e projetou 35 milhões de novos casos de câncer em 2050, um aumento de 77% em relação aos 20 milhões registrados em 2022. O crescimento e envelhecimento da população, além da maior exposição da fatores de risco como tabaco, álcool, obesidade e poluição do ar, são as principais explicações para a alta.
Vale destacar também alguns dados divulgados sobre os registros de 2022.
Naquele ano, o câncer de pulmão foi o mais comum em todo o mundo, com 2,5 milhões de novos casos, e foi a principal causa de morte por câncer, com 1,8 milhões de óbitos em todo planeta. O câncer de mama feminino ficou em segundo lugar entre os mais registrados, com 2,3 milhões de casos. Depois aparece, câncer colorretal, o de próstata e o de estômago.
Em relação às mortes, o segundo tipo mais letal, depois do câncer de pulmão, é o câncer colorretal, seguido do câncer de fígado, do de mama e do câncer de estômago.
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