Na manhã da sexta-feira, 1º de novembro, o agricultor Édio Oscar Camilotti, de 65 anos, passou por um susto dramático ao ser picado por uma jararaca enquanto colhia cana-de-açúcar na propriedade da família, em Putinga, no interior do Rio Grande do Sul. O incidente ocorreu por volta das 11h, quando Camilotti, ao levantar a palha da cana com um facão, sentiu uma dor intensa e inexplicável.
“Eu estava pegando a cana quando senti uma dor muito forte, algo que não consigo descrever. Então, com o facão, levantei a palha e vi a cobra”, disse o agricultor, ainda abalado com o ocorrido.
A picada aconteceu no pulso esquerdo, e, apesar da dor e do risco imediato de envenenamento, Camilotti não perdeu a calma. Ele caminhou por cerca de 10 minutos até sua residência, onde foi imediatamente socorrido pela família e levado ao hospital da cidade de Putinga. Dada a gravidade do ferimento e o risco de complicações devido ao veneno da jararaca, ele foi transferido para o Hospital Bruno Born, em Lajeado, onde recebeu atendimento especializado.
Após ser atendido no hospital, o agricultor ficou internado por três dias, recebendo o tratamento necessário para neutralizar os efeitos do veneno da cobra. Felizmente, após três dias de cuidados médicos intensivos, o agricultor recebeu alta e está agora se recuperando em casa, onde segue em repouso.
A cobra e o perigo das picadas
A jararaca, espécie conhecida por seu veneno potente, é uma das cobras mais comuns no Brasil e pode causar sérios danos à saúde, como inchaço, hemorragias e até falência renal se não tratada a tempo. O incidente com Camilotti serve de alerta para os cuidados necessários ao lidar com a fauna local, especialmente em atividades rurais, como a colheita de cana-de-açúcar, quando o risco de encontro com cobras é maior.
Foto: Joel Alves / Rádio Independente
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