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Ceran atualiza situação da Usina 14 de julho de Cotiporã, após rompimento de estrutura durante as enchentes de maio

A Companhia Energética Rio das Antas (Ceran), informou, nesta quinta-feira, 12, sobre as condições das suas usinas após as severas cheias que afetaram a região em maio. Em um comunicado oficial, a empresa detalhou o status atual de suas operações e os esforços contínuos para restaurar a normalidade.


A Usina 14 de Julho, em Cotiporã, uma das mais impactadas pelas recentes cheias, está atualmente operando em regime parcial. O problema principal foi o rompimento parcial da parte superior da barragem, conhecido como soleira vertente. Apesar da situação, a Ceran assegura que a barragem está em condição segura e estável, conforme atestado por consultores independentes e pela projetista responsável.


No documento, a companhia informa que as cheias causaram danos significativos, incluindo a perda de acessos e o colapso de torres de transmissão e alimentações de energia. Estas condições impediram a abertura total das comportas, o que contribuiu para a sobrecarga na parte superior da barragem. No entanto, estudos realizados confirmaram que o rompimento não agravou a situação de cheia nos municípios já afetados anteriormente. “Medições realizadas e estudos complementares demonstraram que o rompimento parcial da barragem não agravou a situação de cheia em que já se encontravam os municípios impactados antes do rompimento. Reiteramos que as barragens da Ceran não têm capacidade de absorver as cheias, devido sua característica construtiva”, diz a nota.

Atualmente, a companhia está avançando com o processo de recuperação da soleira da barragem. A manutenção e as obras necessárias foram iniciadas imediatamente, e a conclusão desses trabalhos dependerá das condições climáticas e hidrológicas, uma vez que a região está entrando em um período histórico de grandes volumes de chuva.


Situação das Outras Usinas

A Usina Castro Alves está em plena operação e não foi afetada pelas cheias. A Usina Monte Claro está em processo de modernização devido aos danos causados pelos eventos climáticos, que impactaram vários equipamentos. A CERAN está tomando medidas contínuas para monitorar e gerenciar as condições das usinas, sempre em conformidade com as diretrizes da ANEEL.


Medidas de Segurança e Compromissos

No dia 27 de agosto, a CERAN apresentou uma atualização do Plano de Ação de Emergência das Barragens (PAE) para representantes das Defesas Civis regionais e estaduais. O evento teve como objetivo revisar e aprimorar as estratégias de resposta a possíveis emergências envolvendo as barragens da companhia. “A manutenção nos locais necessários da estrutura também foi iniciada o mais breve possível, com projetos e mobilizações dos recursos necessários e a recuperação dos acessos. A conclusão dependerá das condições climáticas e hidrológicas, uma vez que estamos entrando no período histórico de grande volume de chuvas”, complementa o documento divulgado.

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