A tragédia das inundações que atingiram o Rio Grande do Sul em maio ganha um novo capítulo com o aumento do número de mortes por leptospirose no estado. Uma das vítimas recentes, residente em Encantado, destaca a gravidade da situação e as consequências diretas da exposição às águas contaminadas.
No dia 17 de maio, um idoso de 63 anos, morador de Encantado, foi mais uma vítima fatal da leptospirose, uma doença transmitida pela urina de animais infectados. Segundo informações, o idoso começou a apresentar sintomas da doença em 14 de maio, após ter sido exposto às águas da enchente que assolou a região.
Além da morte em Encantado, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou outros quatro óbitos na terça-feira, 4 de junho, ocasionados pela doença. As vítimas das últimas confirmações residiam em diferentes cidades do estado: Alvorada, Sapucaia do Sul, Novo Hamburgo e Três Coroas.
O homem de 54 anos, residente em Alvorada, faleceu em 28 de maio após apresentar sintomas da doença iniciados no dia 19. Em Três Coroas, outro homem, de 68 anos, perdeu a vida em 24 de maio, após sintomas surgidos a partir do dia 16.
A vítima de Sapucaia do Sul, com 58 anos, sucumbiu à doença oito dias após a exposição à água contaminada, em 18 de maio. Em Novo Hamburgo, um homem de 46 anos, também contaminado em uma área alagada, não resistiu após os sintomas surgirem em 14 de maio.
Estes novos casos se somam às primeiras mortes registradas em outras cidades, como São Leopoldo, Viamão, Venâncio Aires, Cachoeirinha, Canoas, Travesseiro, além de Porto Alegre, totalizando 13 vítimas fatais no estado até o momento.
Desde o início das inundações, o Rio Grande do Sul notificou 3.658 suspeitas e confirmou 242 casos de leptospirose. Sete mortes ainda estão sob investigação. Os sintomas dessa doença incluem febre, dor de cabeça, dor muscular, falta de apetite, náuseas e vômitos, ressaltando a importância da busca por assistência médica ao apresentar esses sinais após exposição à água contaminada.
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